Como economizar dinheiro no supermercado [8 formas]

O aumento das exportações encarece os produtos no mercado brasileiro
Produtores nacionais passam a lucrar mais vendendo para outros países
As crises nacionais e internacionais (econômicas, políticas e sanitárias) também sobem os preços dos produtos atrelados ao dólar
Os supermercados também são penalizados pela alta dos preços e acabam repassando para nós consumidores
A precificação dinâmica do varejo se intensifica provocando constante remarcação

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COMO ECONOMIZAR DINHEIRO NO SUPERMERCADO NA PRÁTICA (AS 8 FORMAS)

As oito ideias de economia abaixo são adotadas por mim e funcionam.

Acredito que funcionarão para você também.

São adaptáveis para famílias, casais ou para quem mora sozinho, na capital ou interior.

Veja e use nas suas compras:

1 – Lista ou orçamento

Quando você faz lista de compras para economizar ou tem um orçamento pré-definido, automaticamente se estabelece um limite.

Qual deles usar?

A lista ou o orçamento?

Resposta: depende.

Quando usar a lista

Se você tem o hábito de comprar sempre os mesmos produtos, use lista.

Provavelmente você já tem uma noção do preço deles.

E se não souber, anote o preço de todos na próxima compra.

A lista vai lhe manter focado(a) apenas no que você programou de comprar evitando gastos adicionais.

Claro, exigirá algum esforço.

Se você deseja economizar provavelmente está disposto(a) a se esforçar.

Quando usar o orçamento

Para para quem mora sozinho (a) ou para famílias pequenas, a ideia de variar um pouco os produtos a cada compra é mais tranquila.

Neste caso, pode-se adotar o orçamento.

Diferentemente da lista que é restrita aos produtos planejados, o orçamento abre possibilidades.

Limite-se ao valor programado.

Usando uma planilha de organização financeira ficará fácil saber quanto se gasta com supermercado e estabelecer um orçamento por compra.

2 – Produtos genéricos

Quase toda rede de supermercado tem sua marca própria.

Geralmente os produtos têm preço competitivo e são genéricos, de uso comum.

Ao contrário do que muitos pensam, a qualidade é aceitável e pode surpreender.

Alguns exemplos de produtos genéricos:

Fósforo
Vinagre
Leite
Café
Álcool
Desinfetante
Sabão em pó
Detergente
Amaciante de roupas

Porém, nem todo mundo tem uma grande rede próximo de casa.

Em regiões afastadas ou no interior o acesso é aos supermercados locais.

Comumente conhecidos como mercadinhos.

Neste caso, a solução pode ser optar por aquelas marcas pouco conhecidas que sempre têm preço mais baixo do que as mais famosas.

3 – Prateleiras menos visíveis

Em quase todo supermercado, produtos mais baratos tendem a ficar escondidos nas prateleiras inferiores.

Ou nas gôndolas menos expostas.

Do milho de pipoca ao macarrão integral, quem procura acha opções mais baratas.

Elas estão camufladas na diversidade de ofertas.

Até mesmo escova de dentes pode ser pechinchada desta forma.

4 – Experimentação

Geralmente a gente leva para casa produtos e marcas que já conhecemos.

Pela tradição da família, pelo costume ou por apreço.

Uma alternativa interessante que já me surpreendeu muito é dar chance àqueles produtos mais baratos.

Os desconhecidos que ainda não experimentamos.

Já descobri bons cafés, milhos de pipoca, azeites, desinfetantes, detergentes, manteigas.

Muitos até melhores do que os famosos.

Todos com ótimo preço e boa relação qualidade-preço.

Nada como abrir a mente para a experimentação.

5 – Rodízio de produtos

Esta é uma forma de economizar dinheiro no supermercado utilizando lista ou orçamento.

A ideia é trazer para casa diferentes itens a cada compra.

De forma a fazer um rodízio.

Ao mesmo tempo em que se faz economia, há uma diferenciação no cardápio.

Simples e criativa.

6 – Outros mercados

Uma óbvia e boa alternativa é buscar outros mercados.

Aqueles que estejam próximos de casa ou nos trajetos que fazemos.

Chega a ser inacreditável a diferença de preços.

Diferença de preço, de 25% a 50% é muito comum.

Sempre que possível dou uma “entradinha” num supermercado que não é do meu costume.

Frequentemente descubro produtos que estão num bom preço.

Às vezes melhor do que onde costumo comprar.

7 – Lojas alternativas

Lojas alternativas também já me surpreenderam com boas ofertas a preço mais baixo do que nos supermercados.

Alguns exemplos:

Lojas de produtos naturais: muitos dos produtos que fazem parte da alimentação saudável, podem se encontrados em lojas de produtos naturais, a preços mais baixos do que nos supermercados.

Empórios: outra modalidade interessante, focada em produtos específicos, têm ofertas que fazem parte do nosso dia-a-dia, a preços competitivos.

Supermercados gourmet: por incrível que pareça, eles vendem alguns produtos mais baratos pelo poder de barganha que possuem.

Sacolão ou fruteira: muitos costumam vender produtos sortidos com oportunidades interessantes.

É comum encontrar, temperos, biscoitos, pães, ovos, carnes, itens de complemento.

Dependendo da região, a preços melhores do que nos supermercados.

Mercado da cidade: para quem mora nas capitais ou cidades que possuem um mercado municipal esta é outra opção onde determinados produtos costumam ser mais baratos.

Obviamente, há de se ter atenção.

Mercados são associados ao turismo e cultura fazendo os preços serem geralmente mais altos.

Padarias: muitas padarias pelo Brasil não se restringem mais somente aos itens da panificação.

Podem ser fonte de economia em produtos específicos.

8 – Controle da inflação pessoal (Alerta)

Há um número que mede o aumento dos preços da maioria dos produtos que consumimos para sobreviver.

Ele é chamado de IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo.

É “a tal da inflação”

Porém, o que é inflação na realidade é outra coisa.

Mas popularmente é tido como o aumento generalizado dos preços.

As pessoas se acostumaram com esse conceito.

Alimentos, bebidas, transporte, comunicação, dentre outros, fazem parte da cesta de produtos monitorados pelo IBGE (veja clicando aqui).

Esse é um número importante pelo fato de impactar o poder de compra do nosso dinheiro.

Porém preste atenção nesse detalhe:

Há algo, que é muito mais impactante na sua vida do que a inflação medida pelo IPCA : a inflação pessoal. É a medida da valorização dos produtos que você consome.

Isso o governo não fala.

Muito menos a mídia.

A inflação medida pelo IPCA é genérica e baseada na variação média dos preços de um montão de produtos.

Ela pode mascarar o real “estrago” do aumento dos preços no seu bolso.

Contudo, a inflação pessoal é específica.

Se baseia na variação dos preços da sua cesta de consumo.

Exemplo:

Imagine uma pessoa que sempre compra carne, tomate e banana.

Se esses três produtos aumentarem de preço, a inflação pessoal desta pessoa irá aumentar.

Já uma pessoa que não os consome, não terá sua inflação pessoal alterada.

Entendido isso, o importante é monitorar se os produtos que você sempre compra estão aumentando de preço.

Mesmo que a inflação medida pelo IPCA não esteja subindo, pode ser que a sua inflação suba.

Através de uma planilha de finanças pessoais (em breve vamos lançar a planilha do Método Minha Vez de Vencer), você poderá controlar sua inflação pessoal e todos os seus gastos mensais sem complicação.

Saber como se organizar financeiramente é o primeiro passo para ter mais tranquilidade e liberdade para viver.

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CONCLUSÃO

Economizar dinheiro no supermercado é simples.

É claro que algumas pessoas terão mais ou menos facilidade com as 8 formas apresentadas, dependendo de sua rotina.

Para todos os casos o objetivo é ter várias opções para fazer as compras do mês gastando pouco.

Abrir a cabeça para outras possibilidades costuma “oxigenar” nossas ideias e nosso bolso.

E ainda por cima ajudar a economizar dinheiro não somente no supermercado.

Mas em tudo que precisamos para viver.